Parque linear do Tietê





Com 75 km de extensão e 107 km2 de área, o Parque Várzeas do Tietê será o maior parque linear do mundo. Implantado ao longo do rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê (localizado na Penha) e o Parque Nascentes do Tietê (localizado em Salesópolis), o projeto foi apresentado pelo DAEE em 20 de julho de 2010 e teve início em 2011.

O empreendimento beneficiará diretamente 3 milhões de pessoas da Zona Leste da capital e indiretamente toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, levará mais qualidade de vida também à população dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

O investimento previsto é de R$ 1,7 bilhão para um prazo de 11 anos, até 2020, sendo que a programação de trabalho está dividida em três fases. A primeira, de 5 anos, entre 2011 a 2016, será implantada num trecho de 25km entre o Parque Ecológico do tietê até a divisa de Itaquaquecetuba. A segunda etapa tem 11,3 quilômetros e abrange a várzea do rio em Itaquaquecetuba, Poá e Suzano, com previsão de término em 2018. E a terceira fase, de 38,7 quilômetros, se estenderá de Suzano até a nascente do Tietê, em Salesópolis e deverá ser concluída em 2020.

O principal objetivo do programa é recuperar e proteger a função das várzeas do rio, além de funcionar como um regulador de enchentes, salvando vidas e o patrimônio das pessoas. Ao mesmo tempo, o Projeto Parque Várzeas do Tietê contempla uma gigantesca área de lazer para a população:

. 33 núcleos de lazer, esportes e cultura;
. 77 campos de futebol;
. 129 quadras poliesportivas;
. 7 polos de turismo;
. ciclovia com 230 km de extensão;
. recomposição de mata ciliar, equivalente a 360 campos de futebol;
. construção de 230 km de Via Parque, para acesso de carro a todos os núcleos;
. passeios arborizados;
. controle de enchentes, que vai beneficiar toda a população ao longo das marginais do Tietê;
. reordenação da ocupação das margens;
. recuperação e preservação do meio ambiente;
. despoluição de córregos;
. redução de 3.800 milhões m3 em perdas de água;
. manutenção e preservação das várzeas do Tietê;
. 3 milhões de pessoas diretamente envolvidas.




PARCERIA COM OS MUNICÍPIOS
O parque será implantado por intermédio de uma parceria do Governo do Estado de São Paulo e DAEE, com as prefeituras de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis. 

O Governo do Estado e as prefeituras atuarão em conjunto nas ações de preservação e manutenção da várzea, incluindo fiscalização e demais medidas para evitar novas ocupações irregulares, além da preparação de estudos e documentos necessários à obtenção de recursos para as obras. Outra medida muito importante para a implementação do parque é a remoção das famílias que ocupam as APAs (Áreas de Preservação Ambiental), a cargo dos órgãos habitacionais do Estado e da Prefeitura, proporcionando mais qualidade de vida à todos.

A primeira etapa do Várzeas do Tietê acontecerá em 25 quilômetros de extensão às margens do rio Tietê, da barragem da Penha até a divisa com a cidade de Itaquaquecetuba, contemplando os municípios de São Paulo e Guarulhos. A conclusão dessa etapa está prevista para 2016. O investimento será de US$ 200 milhões, sendo 42% do Estado de São Paulo e 58% financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Nesse período, a população receberá 18 quadras poliesportivas, sete campos de futebol, cinco centros de educação ambiental, cinco academias para a Melhor Idade, quatro bibliotecas, quatro telecentros, nove playgrounds.

Vale ressaltar que, desde 2009, o Governo do Estado já vêm realizando investimentos que também compõem o programa Parque Várzeas do Tietê. Dos 48km de via parque (que possibilita acesso de carro aos núcleos) e ciclovia previstos no projeto na primeira etapa, por exemplo, 15km já foram entregues e 60 mil mudas foram plantadas como compensação ambiental pelas obras de ampliação da marginal do Tietê (a previsão é de um total de 120 mil mudas). Ainda, dois núcleos de lazer também estão funcionando, dos quais um no PET (Parque Ecológico do Tietê), inaugurado na década de 80, e outro no Parque do Jacuí, inaugurado em 2010. 

A segunda etapa, com 11,3 quilômetros, abrange a várzea do rio em Itaquaquecetuba, Poá e Suzano, com previsão de término em 2018. 

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Já a terceira etapa - trecho de 38,7 quilômetros, que vai de Suzano até a nascente do Tietê, em Salesópolis - deverá ficar pronta em 2020. Nessa parte final também estão os municípios de Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim. 

Para se ter uma idéia da dimensão do parque, pode-se comparar a área da recomposição da mata ciliar com o equivalente a 380 campos de futebol ou 3,8 milhões de metros quadrados. 

Para a sustentabilidade ambiental e econômica do parque, serão criadas unidades de conservação e desenvolvidas ações educativas. O empreendimento terá estrutura de lazer, ao mesmo tempo em que vai recuperar e preservar a várzea natural do rio, além de reduzir os riscos de enchente na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, se somarão 33 núcleos de lazer, cultura e esporte, 230 quilômetros de ciclovia e Via Parque, os 77 campos de futebol e 129 quadras poliesportivas. A ocupação das margens será reordenada com a transferência de famílias de áreas de risco para moradias dignas e seguras. 

Nas várzeas do Alto do Tietê serão formadas grandes piscinas naturais, que amortecerão as cheias e serão fundamentais para complementar o efeito das obras de aprofundamento da calha do Tietê (41 quilômetros) desde a Barragem da Penha até a Usina Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba, além das constantes obras de desassoreamento. 

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