Prefeitura de Natal manda destruir campo de futebol

A Prefeitura de Natal descumpriu acordo firmado com representantes da APAC, COMITÈ POPULAR, Conselho Comunitário do Bom Pastor, da Escola Mun. Francisca Ferreira, entre outros, numa audiência pública realizado no CTGÀS, em 5 de março de 2013, que tratava do EIA/RIMA do Projeto do Túnel de Macro Drenagem de Natal. 


Breve histórico: Na audiência, o projetista do Túnel de MacroDrenagem, ao ser questionado, após apresentar o projeto, desconhecia a existência de uma nascente d'água na lateral do local onde pretendia construir a lagoa de contenção no final do Túnel. Desconhecia também que o local era o único campo de futebol da região e que recebia ampla demanda de uso. Representantes da citada escola e da comunidade sugeriram a área atrás do desativado Curtume J Motta, pois além de já antropizada, possibilitaria uma descarga mais perto do leito do rio, evitando área florestal. Ficou de analisar a proposta. Em audiência seguinte, declarou que haviam acatado a proposta da nova área.

Para surpresa de todos os usuários e trabalhadores e moradores próximos ao campo, em pleno feriado de 15 de novembro, uma empresa subcontratada pela vencedora da licitação, inicia a escavação do campo para a construção da Lagoa do Túnel. A notícia chegou ao conhecimento de lideranças comunitárias e parte dos usuários do campo, pois grande parte estava viajando para participar de um torneio. Ao constatarem a obra, as lideranças presentes, coordenados pelo Presidente do Conselho Comunitário do Bom Pastor, pediu para que as máquinas parassem o serviço até que houvesse uma audiência das lideranças comunitárias e representantes da APAC e Comité Popular da COPA 2014 com representantes da SEMOPI, MP e IDEMA. Ao verem que os comunitários e usuários do campo estavam dispostos a usar inclusive da força física para impedir a destruição do campo, os representantes da empresa acataram o pedido da coletividade. 




Estão marcadas mobilizações pra segunda e terça, próximas, às 9h, na proximidade do campo, km 1 da BR226. Se não houver diálogo construtivo, o movimento vai bloquear a BR 226 e outras ruas próximas com grande fluxo.

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