Impressão pessoal sobre o 1º VLT CBTU de Natal

Ao saber pela imprensa das viagens inaugurais do 1º VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) da CBTU nessa terça, 2 de dezembro de 2014, não resisti a curiosidade de testar, como militante histórico no ativismo ambiental e pela boa mobilidade urbana, e abrir uma brecha na minha agenda de compromissos para fazer um breve trecho nesse "novo" modal de mobilidade de Natal. Aproveitaria a oportunidade para tentar papear com o Superintendente da CBTU ou  alguém que conhecesse bem o projeto VLT.
Escolhi o trecho Terminal Ribeira-Estação "Panorama", quase cruzamento com a Avenida João Medeiros Filho, pois ele contornaria boa parte da ZPA-8A (Zona de Preservação Ambiental 8 - Setor A), área onde estou desenvolvendo um estudo para propor aos governantes de Natal e do RN um projeto integrado de ParqueNatural+BRT24h+NúcleoEsportivo+BairroPúblicoAdministrativo.

Cheguei quase na hora do embarque e não pude falar nem com o superintendente, que estava dando entrevista, nem direito com minha amiga jornalista Silvia Dantas / Portal No Ar, que tentou captar minhas expectativas e primeiras impressões nesse contado com o VLT. Falei rápido, com a porta quase fechando, que via o atual VLT como um bom passo para Natal em termos de modernização do modal ferroviário, mas que tinha muito a avançar evoluindo para o VLT Elétrico e com um sistema de integração intermodal e ampliação adequado.

A porta do VLT fechou e com pouca gente no vagão devido ao horário da viagem, 9h44min, pude captar minhas primeiras impressões sobre o 1º VLT CBTU: Sua climatização era agradável para o veículo quase vazio; Seu acabamento interno era bom e seus acentos de bom conforto para a categoria do modal; Havia locais adequados para cadeirantes; melhor que o velho trem, mas não isolava o barulho das rodas sobre os trilhos, especialmente, nas curvas; Notei a boa operação do sistema de viva-voz que anunciava o nome das estações durante a aproximação. Não notei grande diferença  na velocidade da viagem e nem nas frenagem e retomadas de velocidade. Presumo que nessa fase de teste com passageiros devem está limitando o potencial de velocidade do VLT, em diferentes situações, visando manter os horários dos trens convencionais. O sistema deve ganhar velocidade com a entrada dos outros carros VLT e com os reparos e substituições dos trilhos e dormentes.




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