Divulgo para conhecimento geral minha atual proposta de um Porto Industrial Graneleiro em Touros-RN, aproveitando uma bacia profunda natural de ~ 32 km² * que identifiquei a ~ 4 km * da linha de praia de Touros, perto de Gostoso, com um canal profundo nas proximidades. O complexo deverá ser associado complementar e sinergicamente ao Porto de Natal.
E o projeto do Porto-Indústria Verde de Caiçara do atual GovRN ?
Esse é Potencialmente inviável, pois reúne muitas Desvantagens (NÃO DIVULGADAS), como:
1) O porto seria na praia e com guia-correntes (ver o mapa). Isso pode ampliar em muito a já existente erosão na Península de Galinhos e causar enormes prejuízos socioambientais;
2) Caiçara e entorno possuem pouca oferta de RH, água doce e infraestruturas e serviços urbanos;
3) é frágil em acesso rodoviário. Só 1 RN simples;
4) a costa é muito rasa, impróprio para atender grandes embarcações. Por isso, o projeto prever 23km de canal artificial, com elevadíssimo custo para o fazer e manter;
5) fica distante de Natal (~150km) e do aeroporto, inviabilizando sinergias.
UNICA vantagem: muito terreno ocioso.
Vantagens do Projeto de Touros:
1) acesso pela BR 101 e várias RN's;
2) Bacia profunda de ~32km² a ~4km da praia;
3) maior oferta de RH, água, infraestrutura e serviços urbanos;
4) linha férrea ativa a 55 km (Ceará-Mirim);
5) mais perto de Natal e do seu porto e aeroporto.
O porto IDEALIZADO deverá ter:
1) terminais no mar acessados por ponte, como o de Pecém-CE;
2) seu polo Industrial distantes da orla pra não afetar negativamente o turismo e o trânsito;
3) uma marina de uso misto no início da ponte;
4) Tratamento contra erosão nas praias do entorno
5) um aeródromo especializado.
6) adequação da BR 101 e de algumas RN's.
O complexo pode trazer muitos benefícios para a região, inclusive: muitas empresas, empregos, receitas, população, mobilidade, etc.
A ideia é que o Complexo Industrial e Portuário de Touros, seja viabilizado via PPP, e especializado em: 1) Granéis de ferro, combustíveis, H²V e outras cargas afins que exigem navios de grande porte/calado; e 2) Apoio a Atividades Offshore ( transbordos, montagens e reparos de parques eólicos marinhos, entre outras), e seja complementar ao PORTO de Natal, especialmente, seus novos terminais de cargas.
*As áreas e profundidades necessitam de comprovação pois foram obtidas através do Google Earth.
Para isso, sugiro que, principalmente, as prefeituras de Natal e de Touros, entre outros interessados, incluindo a Marinha e os governos estadual e federal, com apoio de parlamentares de situação e oposição, possam viabilizar o mais breve possível:
1) A batimetria científica da região;
2) Os estudos de viabilidade (EVTEA) dos novos terminais portuários de Touros e de Natal e suas conexões viárias e polos industriais;
3) Definir os modelos de PPP e/ou consorcio;
4) Adequar / Revisar os Planos Diretores de Natal, Touros e outros municípios parceiros do complexo, ao novo potencial portuário e Industrial e suas necessidades de melhorar e diversificar a mobilidade.
5) Priorizar estudos que definam o ZEE Costeiro entre Natal e Tibau, considerando, inclusive: o reconhecimento e a definição dos principais Territórios Pesqueiros, as áreas de maior valor e fragilidade ambiental, os principais atrativos turísticos marinhos, o potencial portuário de vários portes, definir prismas com potencial Eólico Marinho, priorizando projetos de parques integrados, que una várias atividades econômicas e sociais num mesmo espaço, como: produção de: energia, alimentos, bioprodutos de interesse industrial e comercial, atrativos turísticos marinhos e formação de recifes coralinos artificiais definitivos, entre outras possibilidades.
Por Milton França Jr. Educador e Ambientalista.
milttao@gmail.com @MiltonTartazul
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