Fundamentos para 3ª e 4ª pontes de Natal

(Atualizado em 26/01/2015 e setembro de 2015)
Se o Governador Robinson Faria quiser mesmo fazer a terceira ponte rodoviária sobre os rios Jundiaí e Potengi, de forma rápida, eficiente e custando menos dos 100 milhões já garantidos no empréstimo do Banco do Brasil, a melhor opção que vejo é desenvolver a ideia-projeto que apresento aqui, a Ponte de "Peixe-boi". 

A ponte de "Peixe-Boi" poderá ter apenas 350 metros, ser baixa e de arte rodoviária simples como a ponte de Igapó, mas deverá incluir três faixas veiculares para cada sentido, ciclovia e passeio de pedestre nos dois lados, sendo uma exclusiva do futuro Parque das Garças (a compensação socioambiental e o catalizador do ecoturismo na região). 

Mesmo incluindo seus acessos e as poucas indenizações, estimo que o projeto integrado Ponte, Acessos e Parque, deverá ter custo inferior a R$ 100 milhões (Já garantidos no empréstimo junto ao BB). A ponte partirá da BR 226, entre Guarapes e Felipe Camarão, próximo localidade Peixe-Boi e aos tanques de decantação da Imunizadora Potiguar e até a outra margem, na largura mais estreita do estuário do rio Jundiaí. A partir desse ponto uma rodovia de 06 (seis) faixas, com ciclovia e passeio nas laterais e uma reserva de canteiro central para implantação de uma linha BRT ou VLT.   

A nova ponte desafogará o trânsito de veículos leves e pesados, principalmente, na ponte de Igapó e seus acessos. Será uma ótima opção para quem vem das Zonas Oeste e Sul de Natal e dos municípios ligados pelas BR's 101S, 226 e 304 e que vão para o novo aeroporto ou municípios ligados pelas BR's 406 e 101 N e RN 160.

A ponte valorizará e desenvolverá novos negócios e empregos na zona oeste de Natal e SGA. Ela oferece baixo impacto negativo ambiental e social e excelente compensação socioambiental, caso seja implantado o Parque das Garças, que pode incluir, além do setor B da ZPA 8, a parte ZPA 4 de Natal e a ZPA 1 de SGA, parte das APPs de Macaíba e, em especial, a Ilha Ninhal e Dormitório das Garças, na divisa de Natal com Macaíba.


Já a quarta ponte poderá ser exclusiva para BRT e/ou VLT, Bicicleta, Pedestres e Veículos Oficiais e de Emergência. Pensei inicialmente, ser um contínuo da av. 4, mas, consultando um alta-patente da Marinha, conselheiro do CONPLAM, falou que dificilmente seria liberada pela Marinha, por cortar cortar o complexo naval e atentar contra a segurança da área. Assim, declinei da ideia anterior e o Passo da Pátria parece ser a única porta acessível, naquele trecho estuarino. O Projeto proposto pelo CERNE é bem interessante, mas muito oneroso. Segundo a Marinha, que teria o porto militar depois da ponte sugerida, a altura dessa seria similar a da Ponte Newton Navarro. A proposta da CERNE abaixo teria que ser modificada pra ter mais altura no vão central.




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