GovRN erra dados sobre Eolicas no mar


Caern será empresa verde até 2025 - 21/11/2021 - Notícia - Tribuna do Norte: A sustentabilidade ganha destaque na Caern.

A matéria acima contém relevante erro.

Ou a GovRN  está sendo enganada ou, junto com o sec Jaime Calado, está tentando enganar a população com dados errados sobre eólicas offshore no RN. 

Sem pesquisar a existência de outros possíveis erros, afirmo com segurança de quem está atento ao assunto, que é falsa ou equivocada a informação de que o RN tem 5 dos 8 projetos de Eólicas no mar no Brasil protocolados no IBAMA. Na verdade  até 22 de novembro de 2021 existiam 22 projetos protocolados no IBAMA, distribuídos em 7 estados. Só o CE possui 6 projetos. O RN possui 5 protocolados, sendo que 2 terão que escolher outras áreas e refazer seus estudos e projetos. Dentre eles está o RN 03 - Alisios Potiguares que está sobreponto totalmente o projeto RN 01, que tem a prioridade, segundo normas do IBAMA. 

Assim, se a usina de produção de Hidrogênio Verde que querem fazer no RN está atrelado ao projeto Alísios Potiguares, devemos esperar deitados, pois não sairá tão cedo ou nunca na atual localização. 

Desconfio cada vez mais do grande esforço do GovRN de tentar viabilizar um porto-indústria em Porto do Mangue. Minha desconfiança nasceu e fortalece-se na incoerência de vários dados e projeções fornecidas, especialmente, pelo sec Jaime Calado. Não parecem muito confiáveis, pois estão bem inflados ou muito otimistas, fugindo da realidade.

Por exemplo, venho encontrando incoerências sobre a batimetria da região costeira e as expectativas de atender grandes navios. Tenho feito pesquisas usando um potente software de satélite e, por mais que não seja muito preciso, mostra fortes indícios que a região para trabalhar com grandes navios fica muito distante da costa, inclusive, algumas classes não seriam atendidas dentro da divulgada "falha geológica" de Porto do Mangue, mesmo usando a modalidade de transbordo Ship-to-Ship (transferência de cargas entre um navio menor para navio maior em alto mar). As chances parecem mínimas para viabilizar economicamente a operação de graneis sólidos e não são recomendadas para contêineres, entre outras. 
Depois falarei mais sobre esse assunto, inclusive,  as descobertas que fiz sobre as áreas mais profundas perto da costa potiguar,  inclusive, uma, também da Margem Equatorial, aparentemente mais viável para um porto offshore, talvez parecido e melhor que o de Pecém. Pela minha impressão, com base mas descobertas que fiz, a prioridade deveria ser o #PortoGrandeNatal, com seu principal terminal estratégico na Redinha.

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